Publicada em 28/12/2024 às 20h21 Versão para impressão 702l60
As empresas responsáveis pelas carretas carregadas com ácido sulfúrico e agrotóxicos, que caíram no Rio Tocantins após colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, foram notificadas para organizarem a retirada dos veículos da água. A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) durante reunião da sala de crise que tratou sobre a qualidade da água e impactos do acidente.
Leia também:
- PRF do Maranhão recupera quatro veículos roubados
- Maranhão deve registrar chuvas acima da média em março
- Prefeito confisca balsas da Pipes para fazer travessia gratuita
O acidente aconteceu na tarde de domingo (22) e deixou pessoas mortas e desaparecidas. A ponte separa os estados pelos municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), na BR-226. De quatro carretas que caíram na água, duas carregavam 76 toneladas de ácido sulfúrico, outra 22 mil litros de defensivos agrícolas.
A primeira reunião da sala de crise foi realizada na tarde desta quinta-feira (26) pela Agência Nacional de Águas (ANA). De forma online, contou com a participação de representantes de diversos órgãos municipais, estaduais e federais. Foram apresentadas providências já tomadas com relação ao que o desabamento da ponte causou no rio e o que cada agente público ainda vai dar andamento nos próximos dias.
O representante do Ibama, Marcelo Neiva de Amorim, três empresas transportadoras já foram notificadas que serão as responsáveis por procederem com a retiradas das carretas e das cargas consideradas perigosas do fundo do rio.
Segundo o representante do Ibama complementou em sua fala durante a reunião, ainda não há data para esse planejamento porque a atenção dos agentes que atuam na região está voltada à localização das pessoas desaparecidas após o acidente.